Começa a escurecer e a penumbra toma conta do ambiente, o que me faz apertar os olhos diante da claridade do computador. Chove lá fora e todos já foram embora. Estou sozinha no escritório. Ouço passos. Rumores fugazes no corredor. Olho para trás, mas não vejo nada. Atribuo os sons à minha imaginação fértil, porém cansada, e, volto ao trabalho. Em seguida, sinto algo tocar em meu ombro...
- Aaahhhhh!!!
Mentira, isso é mentira.
Na realidade, estou forçosamente em uma sala de reunião. O assunto em pauta é sacal. Cada minuto completado parece uma eternidade. Olho o quadro com uma paisagem bucólica pendurado na parede e me imagino entrando na tela, navegando num mar de tinta, rumo ao pôr-do-dol.
Mas isso é outra mentia.
Na verdade verdadeira, estou em meu quarto, com uma caneca de café. É dia claro e escrevo no meu blog, enquanto deveria estar lendo uma pilha de textos para o Mestrado. Entretanto, quem garante que a cena é realmente essa?
De fato, estou em frente ao computador, mas não bebo café...
Ultimamente a vida não tem sido interessante o bastante para render posts. O dia-a-dia comum, o ordinário. Eu poderia inventar coisas e entreter meus leitores com a boa e velha ficção, mas eis que minha imaginação não é tão fértil assim. Como diria Umberto Eco, "os mundos ficcionais são parasitas do mundo real" (Seis passeios pelos bosques da Ficção. cia das Letras, 2004).
- Aaahhhhh!!!
Mentira, isso é mentira.
Na realidade, estou forçosamente em uma sala de reunião. O assunto em pauta é sacal. Cada minuto completado parece uma eternidade. Olho o quadro com uma paisagem bucólica pendurado na parede e me imagino entrando na tela, navegando num mar de tinta, rumo ao pôr-do-dol.
Mas isso é outra mentia.
Na verdade verdadeira, estou em meu quarto, com uma caneca de café. É dia claro e escrevo no meu blog, enquanto deveria estar lendo uma pilha de textos para o Mestrado. Entretanto, quem garante que a cena é realmente essa?
De fato, estou em frente ao computador, mas não bebo café...
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Ultimamente a vida não tem sido interessante o bastante para render posts. O dia-a-dia comum, o ordinário. Eu poderia inventar coisas e entreter meus leitores com a boa e velha ficção, mas eis que minha imaginação não é tão fértil assim. Como diria Umberto Eco, "os mundos ficcionais são parasitas do mundo real" (Seis passeios pelos bosques da Ficção. cia das Letras, 2004).
6 comentários:
Esses devaneios ocorrem comigo geralmente quando assisto a alguma aula chata na universidade, mas o tédio passa, não se precupe tanto.
Bjs!
Eu gostei do início do livro do Eco, mas depois começou a cair no tédio, hehe. E não se preocupe que vc arranja assunto pra escrever, nem que seja sobre a falta do que escrever. Sempre dizem isso. :P
Já que não há tempo pro "ócio criativo", aproveita o "tédio criativo". Você se mostrou muito boa nisso: viajei e consegui imaginar cada detalhe das cenas descritas! hehehe
Prima vc arrasa...
Sou Apaixonada pelos seus posts..mesmo quando representam uma possível "falta de assunto" ahuahaua....!!!
Nem me fale em imaginação fértil que as vezes eu acho até que eu sou ezquizofrenica de tanto que eu imagino realidades paralelas...hahahahahaha...
=)
Querida,
retribuo a visita. Mais do que nunca "navegar é preciso".
um beijo, Rosy
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