É até clichê utilizar o espaço dos blogs para falar sobre os pequenos prazeres da vida, mas, com tanto trabalho, ultimamente, apenas consigo pensar o quanto é prazeroso acordar em uma manhã de sábado e não ter absolutamente nada para fazer. Claro que esse não é o meu caso, tanto que até escrever no blog, um dos pequenos prazeres a que sempre gostei de me dedicar, tem ficado cada vez mais difícil.
A verdade é que sempre vivemos as fases de nossas vidas na expectativa de poder chegar logo na próxima. Por exemplo, hoje lembro com saudade dos tempos de colégio, quando a responsabilidade resumia-se ao dever de casa, após o soar da campa de saída. Tinha tardes inteiras para assistir "vale a pena ver de novo", comer brigadeiro de panela e fofocar ao telefone com as amigas. Para as provas bimestrais, nada que uma lida de véspera no resumo das matérias não resolvesse.
Na época, o que eu mais desejava era completar logo os 18 anos e entrar na faculdade. Não vou negar que a maioridade também tem os seus prazeres, mas, daí para as responsabilidade maiores é um pulo só. Tão logo nos formamos, temos que arrumar o emprego ideal e ser alguém na vida. Mas isso não basta. Depois, temos que fazer pós-graduação, estudar para concurso, organizar casa, casamento e ter filhos... Faz anos que não sei o que é assistir sessão da tarde com um balde de pipoca no colo! Hoje percebo o quanto eu era boba ao reclamar disso, dizendo: "mãnhêêê, não tem nada pra fazer....". A resposta vinha sempre com um "vai lavar louça, minha filha, arrumar o quarto, varrer a casa...". Isso não vale!
Para seguir o curso natural das coisas, talvez no futuro eu me arrependa, mas, a fase que estou vivendo agora me faz, desde já, ficar ansiosa pela aposentadoria, quando poderei desfrutar como nunca dantes, bem ao estilo italiano, o doce prazer de não fazer nada :)
"Eu quero uma casa no campo, onde eu possa ficar do tamanho da paz e tenha somente a certeza dos limites do corpo e nada mais...".
A verdade é que sempre vivemos as fases de nossas vidas na expectativa de poder chegar logo na próxima. Por exemplo, hoje lembro com saudade dos tempos de colégio, quando a responsabilidade resumia-se ao dever de casa, após o soar da campa de saída. Tinha tardes inteiras para assistir "vale a pena ver de novo", comer brigadeiro de panela e fofocar ao telefone com as amigas. Para as provas bimestrais, nada que uma lida de véspera no resumo das matérias não resolvesse.
Na época, o que eu mais desejava era completar logo os 18 anos e entrar na faculdade. Não vou negar que a maioridade também tem os seus prazeres, mas, daí para as responsabilidade maiores é um pulo só. Tão logo nos formamos, temos que arrumar o emprego ideal e ser alguém na vida. Mas isso não basta. Depois, temos que fazer pós-graduação, estudar para concurso, organizar casa, casamento e ter filhos... Faz anos que não sei o que é assistir sessão da tarde com um balde de pipoca no colo! Hoje percebo o quanto eu era boba ao reclamar disso, dizendo: "mãnhêêê, não tem nada pra fazer....". A resposta vinha sempre com um "vai lavar louça, minha filha, arrumar o quarto, varrer a casa...". Isso não vale!
Para seguir o curso natural das coisas, talvez no futuro eu me arrependa, mas, a fase que estou vivendo agora me faz, desde já, ficar ansiosa pela aposentadoria, quando poderei desfrutar como nunca dantes, bem ao estilo italiano, o doce prazer de não fazer nada :)
"Eu quero uma casa no campo, onde eu possa ficar do tamanho da paz e tenha somente a certeza dos limites do corpo e nada mais...".
Um comentário:
haaaa acho q aposentadoria é meio exagero, existem coisas muitooooo boas e mais proximas pra se almejar...hehehe, eu tb sempre pensei assim mas decidi aprender a aproveitar os pequenos prazeres do dia a dia ao invés de sempre ficar pensando em uma coisa que ainda está por vir (pequenos prazeres amélie poulain)... vai a dica!!!rsrsrsrs :)
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