quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dádiva

Quando secar o úmido do banho recém-tomado
Quando aumentar a espessura do tempo que se move
Quando o relógio soar a hora do vazio da tarde quente
Vou perfumar a pele, soltar os cabelos ralos
Vestir-me a seu gosto e pintar o rosto em brasa
Esperar pela tua chegada, sempre como um tufão
A desordenar as coisas inertes
Preenchendo as lacunas da convenção e da hiprocrisia
Com tua verdade tão autêntica e tão nobre
Lépida, me jogo em teus braços
Me perco em afagos
Me desfaço em pedaços, de vários eu aprisionados.

****

Em dias de romatismo, vá lá um poeminha para alegrar o coração e despertar paixões....
:)

Um comentário:

Thiago Batista disse...

Poeminha, só se for pelo numero de versos, hehe.
Porém, um ótimo poema em beleza e conteúdo.

Abraços!