quarta-feira, 2 de maio de 2012

Quem inventou o amor?

Hoje eu gostaria de refletir sobre o amor, começando por dizer que amor que é amor não se importa com coisas pequenas, as coisas fúteis da vida, sabe, aquelas passageiras?!

O amor que é amor permanece acima de tudo, acima dos quilos a mais, acima das incompatibilidades de gostos, valores e personalidades.

O amor é cheio de beleza, o que eu amo é belo, independentemente da cor, da forma, dos adereços. Ele também me deixa ser o que eu quiser, como eu quiser, e me ama assim mesmo.

Amor que é amor é flexível, para que caiba nele ainda mais amor. É paciente, é bondoso, é compassívo... Qualquer semelhança com Coríntios 13 não é mera coincidência: é amor! Existe desde que o mundo é mundo e é bíblico.

Amor que é amor é aquele que vem de duas partes, é dois em um, um mais um igual a uma dupla de um: dois corpos, dois corações, mas um só sentimento. É a dor de um que dói no outro, na mesma medida... Não tem fórmula, nem lógica!

É fazer tudo, mas TUDO, junto, sem se enjoar da sua companhia. É se amar tanto ao ponto de querer amar o tempo todo e, nas horas vagas, amar mais.

O amor que é amor é realmente grande, ENORME, do tamanho de 1001 galáxias e mais o infinito, para que nele haja bastante espaço para a compreensão.

O amor está na pele, no brilho do olhar, na textura do cabelo e na extensão do sorriso de quem ama e se sente amado, de quem é verdadeiramente amado, de quem tem todo o amor do mundo. É um eterno aprendizado.

Amor que é amor não deixa lacunas, pelo contrário, completa, preenche os vazios, ele não cobra, não deixa sofrer, não deixa só, ele se preocupa igual e busca a solução em conjunto.

O amor não é mesquinho, é generoso, por isso, ele não se sacrifica, ele se doa, se dá, sem esperar nada em troca. Ah, mas ele também não se planta, viu?! Brota, assim mesmo, do nada - até entre duas pedras - e vive. Mas é preciso regar para crescer, florir e gerar frutos.

Ele é mesmo piegas, meloso, cheio de açúcar, previsível e até lugar comum, mas também sabe surpreender e deixar zonzo de tanto amor. Embora seja, ou pelo menos deveria ser, mais emocional do que físico, mas sobre isso Rita Lee já refletiu muito bem.

E as comparações poderiam continuar ad infinitum, mas amor que é amor não se reduz a metáforas. Ele fala por si mesmo. Percebeu? Ele FALA, não guarda segredos, desabafa, discute relação!

O amor conversa, não manda recados, mas, às vezes, é inevitável até para o amor, mas só para o amor que é amor, porque esse é complexo, é profundo, é contraditório, embora constante... nunca foi fácil, em nenhuma geração... Ou, talvez, seja tão simples, mas tão SIMPLES, que acaba se complicando de tanta simplicidade!

Amor que é amor aceita, perdoa, releva... é amor até debaixo d'água, no meio de um incêndio, sob tempestades e tufões. O amor prevalece SEMPRE!

Mas isso não é uma declaração de amor, embora eu ame e AME MUITO! Isso é só uma forma de eu perceber que eu ainda não sei amar e de como eu gostaria de ser amada dessa forma...

Mas o amor não tem forma, lembra?

E voltamos, de novo, ao princípio...

Quem inventou? ME EXPLICA, POR FAVOR!!!!



Quer saber? Não tem explicação!! É O AMOR!