Eu nunca fui muito fã de esportes. Desde criança, eu era daquele tipo de aluna que sempre arranjava uma desculpa para faltar as aulas de educação física: cólica, dor de cabeça, unha encravada... Não que eu seja sedentária. Gosto de me exercitar, mas não com espírito competitivo e com nada que me faça enfrentar pessoas maiores que eu ou objetos, como bolas, vindo em minha direção em alta velocidade. O máximo que fiz, na minha infância, foram alguns meses de natação, só que nunca cheguei a evoluir da piscina média para as raias olímpicas.
Durante muito tempo, por isso, me acostumei a assistir futebol ou qualquer outro jogo somente em época de copa ou olimpíadas (nem os Re x Pa paraenses chamam minha atenção), de modo que, faltando 10 minutos para acabar o Jornal Nacional, quando sempre entravam no ar as notícias do esporte, eu mudava de canal, pegava um livro ou procurava outra coisa pra fazer, pois isso queria dizer que tudo que poderia me interessar naquela edição já tinha sido exibido.
De umas semanas pra cá, no entanto, a cena mudou. Não sei se por uma estratégia para segurar a audiência ou se por uma mudança de julgamento na hora de avaliar e hierarquizar as informações mais importantes do dia, o JN tem trazido as notícias de esporte primeiro, por exemplo, do que as da de editoria de política, como hoje (edição do dia 11/08/09) em que a prata do vôlei masculino veio antes dos desdobramentos sobre o caso Sarney.
Lembro que, dia desses, eu que nem sou fã de esporte até me emocionei com uma matéria de destaque, no mesmo telejornal, sobre a vitória de César Cielo, "o novo imperador das águas", que entrou para a história da natação brasileira: "Este grande brasileiro agora pertence ao mundo. E graças a ele o mundo gosta um pouco mais do Brasil", disse a reportagem. O VT teve direito a cenas em câmera lenta, sobe som com o hino nacional e até homenagem com replay da competição que levou o nadador ao pódio.
Não querendo desmerecer as conquistas dos atletas brasileiros e tudo bem que as notícias sobre política, no nosso país, ultimamente, não têm merecido luzes de holofotes, só gostaria de chamar atenção para este pequeno detalhe de ordem que pode até parecer banal, mas que reflete um fundo de verdade no boato de que brasileiro só tem orgulho da pátria e amor nacional quando o assunto é carnaval ou esporte.
Não é para menos. Com tanta baixaria no Senado, realmente, o Brasil das medalhas de ouro e torcidas empolgadas é muito mais atrativo. Para o nosso time de senadores, que parece estar jogando contra, resta: o último bloco....
Uma boa noite para você!
Durante muito tempo, por isso, me acostumei a assistir futebol ou qualquer outro jogo somente em época de copa ou olimpíadas (nem os Re x Pa paraenses chamam minha atenção), de modo que, faltando 10 minutos para acabar o Jornal Nacional, quando sempre entravam no ar as notícias do esporte, eu mudava de canal, pegava um livro ou procurava outra coisa pra fazer, pois isso queria dizer que tudo que poderia me interessar naquela edição já tinha sido exibido.
De umas semanas pra cá, no entanto, a cena mudou. Não sei se por uma estratégia para segurar a audiência ou se por uma mudança de julgamento na hora de avaliar e hierarquizar as informações mais importantes do dia, o JN tem trazido as notícias de esporte primeiro, por exemplo, do que as da de editoria de política, como hoje (edição do dia 11/08/09) em que a prata do vôlei masculino veio antes dos desdobramentos sobre o caso Sarney.
Lembro que, dia desses, eu que nem sou fã de esporte até me emocionei com uma matéria de destaque, no mesmo telejornal, sobre a vitória de César Cielo, "o novo imperador das águas", que entrou para a história da natação brasileira: "Este grande brasileiro agora pertence ao mundo. E graças a ele o mundo gosta um pouco mais do Brasil", disse a reportagem. O VT teve direito a cenas em câmera lenta, sobe som com o hino nacional e até homenagem com replay da competição que levou o nadador ao pódio.
Não querendo desmerecer as conquistas dos atletas brasileiros e tudo bem que as notícias sobre política, no nosso país, ultimamente, não têm merecido luzes de holofotes, só gostaria de chamar atenção para este pequeno detalhe de ordem que pode até parecer banal, mas que reflete um fundo de verdade no boato de que brasileiro só tem orgulho da pátria e amor nacional quando o assunto é carnaval ou esporte.
Não é para menos. Com tanta baixaria no Senado, realmente, o Brasil das medalhas de ouro e torcidas empolgadas é muito mais atrativo. Para o nosso time de senadores, que parece estar jogando contra, resta: o último bloco....
Uma boa noite para você!
2 comentários:
eu ate q gosto de praticar alguns esportes... mas tb nao vejo muito sentido em torcer esse tipo de coisa... nao consigo entender essas pessoas q fazem qq coisa pelo seu time e q acham q ser patriota é sinonimo de colocar uma do brasil e torcer... ou q o gostam menos eu mais do seu pais em função de vitorias esportivas... concordo em um pais como o nosso o esporta acaba sendo uma forma de desviar a atenção de coisas realmente importantes... em um pais em q não temos muitas coisas de q nos orgulhar...
hauhahuahuahhauuah claro q a "GROBO" coloca uma reportagem enaltecendo a magnitude do nadador Cielo, n q o proprio n mereça, mas por uma estrategia pra diminuir a repugnância antes de vê as falcatruas do congresso, a GROBO trabalhando pra manipular.. bjs!
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